Lista com os países que têm os piores asfaltos do mundo foi divulgada; Saiba em qual posição o Brasil ficou
A qualidade das vias brasileiras é um desafio constante para os motoristas, uma realidade confirmada por um estudo recente do portal Cupom Válido. Avaliando aspectos como mortalidade no trânsito, congestionamentos e custos de manutenção veicular, o Brasil se destaca negativamente no cenário global, ocupando posições desfavoráveis em rankings internacionais, confira os principais pontos abordados na pesquisa.
Entendendo a situação atual dos asfaltos mundias
O estudo, que se baseou em dados da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e do portal Compare The Market, coloca o Brasil em uma posição indesejada: o segundo pior país para dirigir, superado apenas pela Rússia. A qualidade do asfalto foi um dos critérios onde a nação se destacou negativamente, ressaltando a urgência de melhorias na infraestrutura viária.
Segundo Diego Ciufici da Abeda, os problemas com buracos e remendos nas vias do Brasil estão intrinsecamente ligados à qualidade do material utilizado. O intenso uso das rodovias para o transporte de cargas, representando 75% da produção escoada, e a insuficiente manutenção contribuem para a deterioração acelerada da malha asfáltica, mesmo com 61 mil km de estradas federais sob a gestão do DNIT.
Além dos materiais utilizados, fatores externos como o tráfego acima do esperado e adversidades climáticas exacerbam o desgaste do pavimento. A qualidade das estradas, portanto, depende não apenas de um asfalto de boa qualidade, mas também de uma base sólida e de um planejamento que considere as variáveis ambientais.
É preciso bastante investimento para que a situação atual venha mudar
Para reverter esse quadro, é crucial investir em manutenção e em projetos de infraestrutura pensados para durabilidade. O papel do poder público é fundamental, uma vez que a manutenção das estradas é financiada majoritariamente por recursos dos contribuintes. Políticas públicas eficazes e planejamento orçamentário são essenciais para a melhoria das condições das vias.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) informou que realiza um monitoramento regular das estradas através do Índice de Condição da Manutenção, com 65,4% das estradas federais classificadas como em bom estado no último ano. Contudo, a instituição não comentou sobre a posição do Brasil nos rankings internacionais, destacando a necessidade de uma abordagem mais proativa para a gestão da qualidade das estradas.
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A questão da qualidade das estradas no Brasil é complexa e multifacetada, exigindo um compromisso contínuo com investimentos em manutenção e melhorias na infraestrutura. A colaboração entre o setor público, especialistas em pavimentação e a sociedade é vital para desenvolver soluções duradouras que possam elevar o padrão das vias brasileiras. Enfrentar esses desafios não apenas melhorará a segurança e a eficiência do transporte, mas também contribuirá para a qualidade de vida da população.