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Lista com os países que têm os piores asfaltos do mundo foi divulgada; Saiba em qual posição o Brasil ficou

A qualidade das vias brasileiras é um desafio constante para os motoristas, uma realidade confirmada por um estudo recente do portal Cupom Válido. Avaliando aspectos como mortalidade no trânsito, congestionamentos e custos de manutenção veicular, o Brasil se destaca negativamente no cenário global, ocupando posições desfavoráveis em rankings internacionais, confira os principais pontos abordados na pesquisa.

Asfaltos
Lista com os lugares com os piores asfaltos do mundo | Imagem de Joshua Woroniecki por Pixabay

Entendendo a situação atual dos asfaltos mundias

O estudo, que se baseou em dados da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e do portal Compare The Market, coloca o Brasil em uma posição indesejada: o segundo pior país para dirigir, superado apenas pela Rússia. A qualidade do asfalto foi um dos critérios onde a nação se destacou negativamente, ressaltando a urgência de melhorias na infraestrutura viária.

Segundo Diego Ciufici da Abeda, os problemas com buracos e remendos nas vias do Brasil estão intrinsecamente ligados à qualidade do material utilizado. O intenso uso das rodovias para o transporte de cargas, representando 75% da produção escoada, e a insuficiente manutenção contribuem para a deterioração acelerada da malha asfáltica, mesmo com 61 mil km de estradas federais sob a gestão do DNIT.

Além dos materiais utilizados, fatores externos como o tráfego acima do esperado e adversidades climáticas exacerbam o desgaste do pavimento. A qualidade das estradas, portanto, depende não apenas de um asfalto de boa qualidade, mas também de uma base sólida e de um planejamento que considere as variáveis ambientais.

É preciso bastante investimento para que a situação atual venha mudar

Para reverter esse quadro, é crucial investir em manutenção e em projetos de infraestrutura pensados para durabilidade. O papel do poder público é fundamental, uma vez que a manutenção das estradas é financiada majoritariamente por recursos dos contribuintes. Políticas públicas eficazes e planejamento orçamentário são essenciais para a melhoria das condições das vias.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) informou que realiza um monitoramento regular das estradas através do Índice de Condição da Manutenção, com 65,4% das estradas federais classificadas como em bom estado no último ano. Contudo, a instituição não comentou sobre a posição do Brasil nos rankings internacionais, destacando a necessidade de uma abordagem mais proativa para a gestão da qualidade das estradas.

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A questão da qualidade das estradas no Brasil é complexa e multifacetada, exigindo um compromisso contínuo com investimentos em manutenção e melhorias na infraestrutura. A colaboração entre o setor público, especialistas em pavimentação e a sociedade é vital para desenvolver soluções duradouras que possam elevar o padrão das vias brasileiras. Enfrentar esses desafios não apenas melhorará a segurança e a eficiência do transporte, mas também contribuirá para a qualidade de vida da população.