Rodar com o tanque na reserva realmente estraga o veículo? saiba a verdade
A prática de dirigir com o tanque de combustível quase vazio é comum, mas especialistas alertam para os riscos associados a esse hábito. Manter o carro na reserva pode não apenas reduzir a vida útil de componentes importantes, mas também levar a problemas mecânicos sérios. Confira todos os mitos e verdades relacionados à prática.
Riscos de dirigir com o tanque na reserva
Dirigir constantemente com pouco combustível no tanque pode causar superaquecimento no motor da bomba de combustível, reduzindo significativamente sua vida útil. Esse cenário propicia não só o desgaste precoce, mas também aumenta a chance de falhas mecânicas devido à maior probabilidade de sucção de resíduos sólidos presentes no combustível.
O uso frequente do combustível da reserva pode levar à acumulação de detritos e contaminantes no sistema de combustível, comprometendo a eficiência e o funcionamento da bomba. Além disso, o risco de experienciar uma pane seca é amplificado pela possível imprecisão dos indicadores de nível de combustível, colocando o motorista em situações indesejáveis e potencialmente perigosas.
Embora alguns acreditem que manter o tanque cheio possa aliviar o esforço da bomba de combustível, e outros prefiram esperar o tanque esvaziar para abastecer, não existe uma regra universal que se aplique a todos os casos. Importante é compreender o uso individual do veículo e evitar rodar com o tanque muito baixo para prevenir desgastes e manutenções desnecessárias.
Boas práticas a depender do estilo de vida de cada condutor
Para quem utiliza o carro regularmente, consumindo em média dois tanques por mês, não há grande impacto na escolha entre abastecer frequentemente ou aguardar o tanque reduzir. Nesse ritmo, o combustível dificilmente ficará velho ou forçará demasiadamente a bomba de combustível.
Para aqueles que usam o veículo esporadicamente, mantendo-o estacionado por longos períodos, a recomendação é manter o tanque cheio. Isso minimiza a oxidação do combustível ao reduzir seu contato com o ar. É aconselhável optar por combustíveis com maior resistência à oxidação, como a gasolina aditivada ou o etanol.
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Dirigir com o tanque na reserva não é uma prática econômica, mas um risco para a durabilidade do veículo e para a segurança do motorista. A chave para um uso eficiente e seguro do combustível reside na compreensão das necessidades específicas de cada condutor e na adoção de práticas que garantam a integridade mecânica do veículo e a segurança nas estradas.