Quem dirige pela cidade de São Paulo já deve ter notado algo peculiar: vários radares do tipo lombada eletrônica, aqueles com visores que indicam a velocidade do veículo, estão fora de operação. Alguns até foram vistos cobertos por papelão. Mas qual seria o motivo por trás disso? Vamos investigar.
Atualização Tecnológica em Curso
Ao procurarmos a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), descobrimos que esses equipamentos estão passando por uma “atualização tecnológica”. De acordo com a empresa estatal, essa medida é necessária para a renovação dos certificados de avaliação do Ipen/Inmetro, conforme previsto pela legislação.
Segundo a CET, essa atualização será aplicada em todos os equipamentos do tipo barreira/lombada, de forma gradual, dentro de um prazo de até 30 dias. Essa ação está em conformidade com a Resolução 798 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), que estabelece critérios técnicos, regras e homologações para a instalação, funcionamento, uso e vistoria de radares fixos ou portáteis.
Resolução 798 do Contran: Normas e Regulamentações
Essa resolução, em vigor desde novembro de 2020, ganhou destaque por proibir a instalação de radares em locais pouco visíveis e por exigir que os radares fixos sejam precedidos por sinalização indicativa da velocidade máxima permitida.
Essa atualização, embora cause um inconveniente temporário aos motoristas, visa garantir a eficiência e a conformidade dos equipamentos de fiscalização, contribuindo para a segurança no trânsito.
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